CPI DO ROUBO DA FESTA DA UVA COMEÇA A OUVIR TESTEMUNHAS

J. Camargo , Rita de Cássia e Maria Amélia

A CPI que apura o roubo do dinheiro da 48ª Festa da Uva e do Vinho de Colombo, realizada em 2011, começou hoje  a ouvir na Câmara Municipal de Colombo, as pessoas que constavam no processo de investigação do delegado Irineu Portes e outras que estão sendo arroladas pela CPI.

Dentre os convocados para depor entre hoje e amanhã , estão o ex-prefeito de Colombo José Antonio de Camargo, Rita de Cássia Camargo e Maria Amélia Camargo( irmãs de J. Camargo), Raimundo de França Lourenço(servidor municipal que na época era o guardião da prefeitura), Claudio José de Souza( vigia do monitoramento), que foi acionado para comparecer no local onde teria ocorrido o roubo, Gustavo Camargo, filho do ex-prefeito J. Camargo e Denise Tavares. Além destas pessoas já foram notificadas para depor, Moacir José Kreschmer( Secretário de obras) Micheli Mocelin( ex-secretária do Turismo),  Alcione Giaretton(ex- Secretario da Educação, Cultura e Esporte) e Claudia Poli. 

Segundo o relator da CPI, vereador Waldirlei Bueno, as investigações do roubo da festa da uva ainda estão sendo realizadas por parte da delegacia de Colombo e pelo Ministério Público, porém foi necessário a instauração da CPI para que o processo voltasse a se movimentar, pois estava em Stand by. 

Acusados pelo roubo

Gil Gera.

Em relação aos três acusados pelo roubo, a informação é que não procede a notícia de que dois estariam mortos, mas é fato que um dos participantes que em tese era namorado da irmã do ex-prefeito J. Camargo, e que em depoimento disse que Maria Amélia, irmã do ex-prefeito teria planejado o assalto, foi preso novamente a questão e três meses e está recolhido em uma delegacia de Curitiba e com proteção do Gaeco.

O prazo para a conclusão dos trabalhos será de 120 dias, segundo informou o presidente da CPI, vereador Gil Gera.

Não compareceram para depor

Waldirlei Bueno

O ex-prefeito prefeito J. Camargo e suas irmãs Maria Amélia  e Rita de Cássia, não compareceram para depor, mas mandaram justificativas através de seus advogados. O mesmo deverá acontecer com o filho do prefeito Gustavo Camargo. Segundo o relator do processo, vereador Waldirlei Bueno, os trabalhos estão sendo realizados de forma que todos terão ampla defesa " O que não queremos é que não aconteça a condenação de pessoas inocentes e que os culpados sejam inocentados", disse o relator. 

No período da manhã, devido ao não comparecimentos dos convocados a depor,  foram ouvidas somente  Raimundo de França Lourenço e  Claudio José de Souza. As pessoas que não compareceram serão convocadas novamente. Os trabalhos estão sendo acompanhados pelo advogado Abimael Ortiz Barros